sábado, 25 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Só Observando
As poucas coisas que tenho paciência pra observar me servem de lição e de um bom divertimento. Exemplo: pessoas. Exemplificando mais: pessoas fracas. Um dos poucos orgulhos que tenho é de ser e sempre ter sido alguém de opiniões e decisões fortes. Demoro pra decidir, mas quando isso acontece é só uma vez. E sempre faço o que decido. E nunca espero alguém decidir por mim. Maaass, para o meu grande prazer pessoal (thanks God), há pessoas que dependem dos outros pra que elas saiam da inércia completa a vida delas. Certo, vou contar a história toda.
Quando decidi sair da minha cidade, não faltaram pessoas pra me dizer isso aqui: 'pensa beeemmm', 'vc vai deixar seu emprego????', 'vc vai deixar a casa da sua mãããee??'. Tinha até uma 'amiga' que ia lá em casa só pra ficar repetindo a mesma ladainha: 'eu nem penso em ir embora daqui, aqui tenho tudo que preciso e blá blá blá'. Um tempo depois, minha mãe me disse que, pouco depois que saí de lá, as mesmas pessoas que ficavam me desestimulando agora apoiam minha decisão (como se eu precisasse saber disso pra me sentir bem ou dormir melhor ha ha). E essa minha amiga DE REPENTE (olhem que interessante) resolveu DO NADA presta vestibular pra MEDICINA em TODA a região. QUE ATO DE CORAGEMMMMMMM !!!! Mas, empurrei minha troll soul pra debaixo do tapete e até torci pra mulher lá conseguir né?
Pouco tempo depois, falando de novo com minha mamis, descobri que a garota lá tava toda desestimulada porque não tinha conseguido passar no PRIMEIRO vestibular que ela fez e que já tava pensando em desistir da empreitada. O que podemos concluir dessa pequena historinha?
1 - A mulher precisou que alguém (no caso, eu) tomasse uma decisão de vida pra que ela também fosse na onda. 'Maria vai com as outras' mode ON.
2 - No PRIMEIRO fracasso, a criatura já pensa em desistir. Mas o que ela tava pensando? Que passar pra medicina é como dar um passeio no parque??? Ainda mais pra alguém como ela que ocupa todos o gigabytes do cérebro decorando marcas de roupas, calçados e afins. Fraqueza mode ON.
Depois dessa, eu peguei o trollzinho que tinha empurrado pra debaixo do tapete e ficamos dando boas risadas. Ai ai, as pessoas me divertem.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Will Facts
Meu primo me mata de rir. Eu fico só escutando. A mais nova é uma viagem que ele está planejando há séculos para a cidade dos nossos avós maternos e que, pra sua tristeza, a cidade/casa da avó paterna dele está no caminho. Pra somar, ainda tem que levar encomendas de pessoas que ele nem conhece. Eis algumas pérolas (diálogo entre ele e minha tia, mãe dele):
"__ Meu filho, não deixe sua vó ver essa caixa que eu tô mandando pra minha mãe, porque ela fica com ciúmes.
__ Beleza, quando chegar lá eu pergunto 'vó, onde eu ponho essa caixa que minha mãe mandou pra minha outra vó?"
"__ Deixa no porta-malas...
__ TEM PORTA-MALAS NÃO!" (Me rasguei de rir nessa hora \o/)
"__ Sua vó é uma boa pessoa, meu filho.
__ É uma ótima pessoa... DORMINDO. "
" __ Seu pai vai querer que você fique uns dias lá com sua vó.
__ Ele vai continuar querendo. "
"__ Tem essa sacola de fulana pra levar.
__ Eu virei uma bitrem agora, foi?"
WILL RULEZZZZZ \,,/
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Já Me Disseram
Já me disseram uma vez que sou diferente. E disseram isso de uma maneira não muito boa. Me lembro que da primeira vez que escutei fiquei triste pra caramba. Tinha medo. Porque, pra mim, os estranhos eram eles. Sempre limpos, sempre comportados, sempre pensando/dizendo/fazendo exatamente o que esperavam que fizessem. Achava aquilo tão bizarro... que beirava a ser engraçado, como um teatro de fantoches guiado por condutores cegos.
E, por mais que aquilo me parecesse uma péssima idéia, eu queria fazer parte dessa farsa toda, porque tinha medo de ficar sozinha.
Mas depois de muito tempo tentando me enquadrar (sem conseguir, óbvio), comecei a notar algumas coisas.
Não vale muito a pena ser como todo mundo. Eu sei que parece aquelas afirmações óbvias de adolescente, mas é a mais pura verdade. E quando eu me dei conta disso, eu comecei a perceber algumas coisas em mim.
Pessoas como eu nunca serão iguais. Eu nunca vou ser do tipo 'mãe amorosa de filhos lindos', nunca vou ser 'olha que moça prendada'. O que é surpreendente, porque tentaram me tornar uma bonequinha de porcelana por muito tempo.
Não sou louca de amores por crianças, não tenho muita paciência com burrice, não gosto de roupas femininas, de sapatos femininos, de comportamentos femininos. Costumava ter pesadelos me casando na igreja com toda aquela pompa que todas as mulheres sonham. Sempre que imaginei alguém para mim, me vinha na cabeça um namorado/amigo/companheiro que olharia de igual para igual pra mim e não me trataria com tapinhas condescendentes na minha cabeça dizendo 'essas mulheres...'. Porque ele veria que eu não era igual. E eu não teria que desacelerar meus pensamentos para que ele conseguisse me acompanhar. Até preferiria o contrário. Seria menos frustrante. Detesto festas com muitas pessoas, é sufocante.
Acho que decepciono muita gente sendo como sou, mas há uma enorme liberdade em decepcionar pessoas. Não se precisa mais corresponder às expectativas de ninguém, porque ninguém espera mais nada de você.
Hoje, eu mandaria todas essas pessoas que tentaram me convencer de que eu não valia à pena para o inferno, mas acho que elas já estão nele.
Assinar:
Comentários (Atom)